sexta-feira, 23 de abril de 2010

Jornalismo cômico

Gilmar Mendes passa por "saia justa", ou melhor, "toga justa".

-Direto das piadinhas irresistíveis que nem a Folha de S. Paulo tem força para não fazer.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

There're Giants in the Garden



Os gigantes desceram do pé-de-feijão e resolveram brincar no jardim.
Mulheres e crianças correram. Outros ficaram estáticos com a cena.
A macieira não se importou. O Sol adorou.
Uma dama chamada Julia ficou totalmente alheia a este momento único
Mas veja estes rostos felizes!
Nem todo gigante é mau


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No one is alone - Broadway's musical Into the Wood

Cinderella:

Mother cannot guide you. [Mamãe não pode te guiar]
Now you're on your own. [Agora você está por sua conta]
Only me beside you. [Apenas eu ao seu lado]
Still, you're not alone. [Ainda assim, você não está sozinha]
No one is alone. Truly. [Ninguém está sozinho. Verdade.]
No one is alone. [Ninguém está sozinho]
Sometimes people leave you. [Algumas vezes as pessoas deixam você]
Halfway through the wood. [No meio da floresta]
Others may decieve you. [Outros talvez te enganem]
You decide whats good. [ Você decide o que é bom]
You decide alone. [ Você decide sozinho]
But no one is alone. [ Mas ninguém está sozinho]

LRRH: [Chapeuzinho Vermelho]
I wish.. [ Eu queria...]

Cinderella:
I know. [Eu sei.]

Mother isn't here now [Mamãe não está aqui agora]
Baker: [Padeiro]
Wrong things, right things [Escolhas erradas, escolhas certas]

Cinderella:
Who knows what she'd say? [Quem sabe o que ela diria?]

Baker:
Who can say what's true? [Quem pode dizer o que é verdade?]

Cinderella:
Nothings quite so clear now. [Nada está tão certo agora]

Baker:
Do things, fight things, [Fazer coisas, lutar por coisas]

Cinderella:
Feel you've lost your way? [Você sente que perdeu seu caminho?]

Baker:
You decide, but [ Você decide, mas]

Both:
You are not alone [Você não está sozinho/a]

Cinderella:
Believe me, [Acredite em mim]
No one is alone [Ninguém está sozinho]

Baker:
No one is alone. [Ninguém está sozinho]
Believe me. [Acredite em mim]

Cinderella:
Truly [Verdade]

Both:
You move just a finger, [Você pode mover apenas um dedo]
Say the slightest word, [Dizer a palavra mais insignificante]
Somethings bound to linger [Algumas coisas estão para se afastar]
Be heard [Seja escutado]

Baker:
No one acts alone. [Ninguém age sozinho]
Careful. [Cuidado]
No one is alone. [Ninguém está sozinho]

Both:
People make mistakes. [Pessoas erram]

Baker:
Fathers, [Pais]

Cinderella:
Mothers, [Mães]

Both:
People make mistakes, [Pessoas erram]
Holding to their own, [Prometem a si mesmos]
Thinking their alone. [Pensam sozinhos]

Cinderella:
Honor their mistakes [Honram seus erros]

Cinderella:
Everybody makes [que todos fazem]

Baker:
Fight for their mistakes [Lutam por seus erros]

Both:
One another's terrible mistakes. [Terríveis erros de outro]
Witches can be right, Giants can be good. [ Bruxas podem estar certas, Gigantes podem ser bons]
You decide what's right you decide what's good [Voce decide o que é certo, você decide o que é bom]

Cinderella:
Just remember: [Apenas lembre-se]

Baker:
[Echo] Just remember: [Apenas lembre-se]

Both:
Someone is on your side [Alguém está do seu lado]

Jack, LRRH:
OUR side [Nosso lado]

Baker, Cinderella:
Our side-- [Nosso lado]
Someone else is not [Alguém não está]
While we're seeing our side [Enquanto procuramos nosso lado]

Jack, LRRH:
Our side.. [Nosso lado]

Baker, Cinderella:
Our side-- [Nosso lado]

All:
Maybe we forgot: they are not alone. [Talves nós nos esqueçamos: eles não estão sozinhos]
No one is alone. [Ninguém está sozinho]

Cinderella:
Hard to see the light now. [É difícil ver a luz agora]

Baker:
Just don't let it go [Apenas não a deixe ir]

Both:
Things will come out right now. [As coisas ficarão certas agora]
We can make it so. [Nós podemos fazer isso]
Someone is on your side-- [interrupted] [Alguém está do seu lado]
No one is alone [Ninguém está sozinho]

sábado, 18 de julho de 2009

Um dia desses, no cemitério

Desenho inspirado no estilo japonês guro (q se utiliza do grotesco e da decacência, e outras coisa mais - sorry, não achei definição decente para por em link que não fosse em inglês)

Zumbis e cia também tem momentos literários. A leitura de hoje é Macbeth.
Para quem não está reconhecendo os 4 sentados ouvindo a leitura dramática da Dona Caveira, observe da esquerda para direita: Um dos zumbis-dançarinhos de Thriller, o respeitável senhor Salad Fingers, Aquele-que-não-deve-ser-nomeado Lord Voldemort e um zumbi figurante que usa um gancho de pirata vindo de "Madrugada dos Mortos".
Em cima da árvore de folhas de escremento está um pato de borracha, cuja alma enjaulada reflete-se em fotografias como essa. Sim, essa alma fez participação especial em "Coragem, o cão covarde". Mas este é o nosso segredinho... *Scar*
O riacho vermelho que vem da cabeça de Lord Voldemort se deve ao pé/meia-perna que foi repentinamente encrustrado em sua cabeça. Infelizmente, o senhor Voldemort não tem se alimentado direito e suas plaquetas estão muito baixas, então o sangue jorrou terrivelmente. Mas ele até que ficou confortável com a situação depois de um tempo.
E o zumbi de Thriller acabou sendo vergonhasamente retratado logo depois que urinou com uma parte muito emocionante e assustadora da história.


*Crítica da Arte*

O inusitado aconchego

Não posso deixar de dizer que a bater meus olhos nesta obra-prima, senti que estava diante de algo especial. Em poucos segundos de observação, se é capaz de perceber um dos porquês: a cena transmite calor aconchegante inusitado. Não sei dizer se é pela pureza do traço, ou pela escolha acertada da posição dos elementos que a compõem. O fato é que não há como olhar para o retrato e não sorrir.
Os escrementos em cor realista são uma grande sacada. Lembram as folhas de outono e uma passagem rápida sobre a obra pode enganar os desavisados. Sem falar no rosto camuflado da árvore, que contrasta com a cena em geral, mas nos lembra do sombrio por de trás deste momento encantador.
Boa escolha também foi não se ater muito a ficar desenhando túmulos para passar que aquilo é um cemitério. Os dois túmulos fazem o serviço, e o estilo minimalista acaba por dar um toque especial.
Há muitas controvérsias sobre o pato de borracha no mundo da crítica. Muitos colegas não gostam dele. Eu gosto. Um pato de borracha que se dá ao trabalho de subir numa árvore para ouvir Macbeth na voz doce e rústica da Dona Caveira é certamente um toque muito inspirado da artista. Mais inspirado ainda é revelar - e sincronizar os obscuros ocultos - a alma desta aparentemente inocente figura, coberta de ódio e inquietação, muito bem transmitidas nos olhos e na expressão corporal do lado negro do pato.
Não é difícil se apaixonar pelos cinco personagens do grupo literário. Primeiro pelo que eles são. Vilões sempre cativam mais um público, e vilões interessados em Shakespeare inevitavelmente arrancam expressões de aprovação. Segundo pela naturalidade com que estão posicionados. Dona Caveira em sua elegante pose de pernas cruzadas. O zumbi que só serve para dançar Thriller se assustando e, numa situação amavelmente vergonhosa, urinando-se. Salad Fingers nunca foi visto tão concentrado. Lord Voldemort e sua tranquilidade e interesse em continuar ouvindo a história mesmo com uma perna na cabeça que lhe faz sangrar até o infinito. E doce zumbi de Madrugada dos Mortos, cujo aspecto assustador e a horrorosa boca aberta a primeiro momento quase obstruem sua expressão atenta, com direito a baba e coluna ereta.
Como não se enternecer diante deste retrato? Só a incompreensão poderia explicar. Não obstante, os mais superficiais poderiam se negar a gostar pela simplicidade do traço e da pintura, que talvez desvalorizem a genialidade da obra diante deste olhos pouco treinados. Pobres ignorantes. É certo de que a configuração conceitual talvez corrompa alguns paradigmas da sociedade em que vivemos, mas não é para isso que servem os artistas?

Shania McRoosevelt,
crítica pelo New Vork Lines, formada em Artes pela Brown University

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Ciclopilda

Foto: Exposição do XIII FESCETE, teatro municipal de Santos, obra de Analf Albuquerque

Esta é Ciclopilda. Nome elegante. Como ela, que é fashion e usa pedras de verdade, brincos longos e triangulares e um botom que realça a beleza de seus lábios.
Ciclopilda é amiga da Cleo do Pi, que um dia será apresentada aqui.
Ciclopilda tem olhos verdes, como a misteriosa escriba.
Mas Ciclopilda optou pela arte dos inimigos para ser retrada.
Os persas destruíram famílias egípcias inteiras... E Cleopatra jamais perdoará!

domingo, 14 de junho de 2009

Não ria.

Palhaço não é de aço
A graça, amasso.
Quebra a corrente, Hercules!
Voluptosa risada, persistente.
Domina a mente.

Hahahahahahahahaha
Pare! Pare!
Não aguento!
Isto não se cura com unguento!

Empávido colosso,
servil, entra em cada osso.
É o temor do caroço.
Tumor do humor.
Plácido som cancerígeno.

De costas, me demito.

Quando a amizade perde a harmonia






Peço desculpas aos seres desconhecidos que estão na imagem, mas não podia deixar essa passar.

O ataque de Charizard e Quasimodo

Para os íntimos:

Charizard + Quasimodo = Transgressão






Esta obra-prima também está no Youtube.